Autismo
- Taís Flávia Cherchiglia
- 18 de abr. de 2017
- 2 min de leitura
O autismo é considerado um distúrbio do desenvolvimento humano e, embora venha sendo estudado pela ciência há quase seis décadas, muitas questões ainda estão divergentes e há muito a ser pesquisado dentro do seu âmbito de ciência.
O autismo é um conjunto de sintomas que o caracterizam uma doença, a qual se pode definir por uma sequencia de alterações presentes desde idades precoces, mas que podem se manifestar em diferentes idades e em sua totalidade apresenta desvios na comunicação, interação social e na imaginação.
O autismo pode ser associado à deficiência intelectual, dificuldades na coordenação motora e na atenção. Pessoas com autismo podem apresentar problemática na saúde, tais como: sono e distúrbios gastrointestinais, bem como déficit de atenção e hiperatividade, dislexia e dispraxia. Há casos de ansiedade e depressão na adolescência.
Embora algumas pessoas com autismo possam levar uma vida completamente normal e sem auxílio de terceiros, há outros casos em que algumas pessoas apresentam dificuldades de aprendizagem em diferentes estágios da vida, como aprender a ler e a escrever até cuidar da higiene pessoal, fazendo-se necessário o cuidado e auxílio em determinadas atividades para toda a vida.
Os estudos já feitos alegam que o autismo é uma condição inalterável, imutável e irreversível, todavia, todas as pessoas, com autismo ou não, têm condições de aprender e evoluir, desde que seja estimulada.
As pessoas diagnosticadas com autismo apresentam as seguintes características: Dificuldade em estabelecer e firmar vínculos, dificuldade na linguagem oral e corporal, boa memória, ecolalia, reação exacerbada a ruídos agudos e movimentos bruscos, repetição de gestos ou atitudes, manipulação de objetos.
Existem algumas classificações sobre o autismo a qual gera uma demanda grande de debates a cerca das definições feitas por pesquisadores e cientistas, que trazem a menção de que o autismo é um transtorno que não se limita apenas a infância, mas que pode vir a ser detectado tardiamente, como na adolescência, por exemplo.
Levando isso em consideração, criou-se o termo Transtorno do Espectro do Autismo – TEA para que se pudesse fazer referência à todas as nuances a cerca do autismo e classificar do ponto de vista clínico as síndromes associadas do mesmo que embasa o quadro grave da síndrome com o autismo típico, o quadro mais ameno que é a síndrome de Asperger e o transtorno global do desenvolvimento. Entretanto, deve-se levar em consideração que o TEA não é um consenso entre os estudiosos, uma vez que acreditam ter uma mudança qualitativa e não quantitativa.
A diferença entre Autismo e Asperger está relacionada à memória que Asperger se faz mais privilegiada, talvez também os aspectos cognitivos e da linguagem não apresentam tanto atraso quanto no Autismo típico.
Por isso, é extremamente importante a ajuda dos profissionais da saúde como psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, etc, para que o comprometimento na aprendizagem seja reduzido e a pessoa autista consiga se desenvolver de forma saudável.

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